SIGMUND FREUD

 

Olá! Tudo bem?!

Continuando nossa jornada de conhecimento sobre a Psicanálise, iremos, hoje, falar sobre o pai da Psicanálise: Sigmund Freud. Com certeza você deve ter ouvido falar alguma coisa sobre Freud. Seu nome está na literatura, na arte...

Falar de Freud é falar da Psicanálise, pois Freud está para Psicanálise, assim como a Psicanálise está para Freud. E para falarmos sobre o fundador da Psicanálise, vamos utilizar como fonte de leitura um fragmento de um texto que se encontra no site Wikipedia e um texto do livro Eu Psicanalista Reflexões Pertinentes (autor: Edson Carlos de Sena), vamos ver? Leiamos:

Sigmund Schlomo Freud (Freiberg in Mähren6 de maio de 1856 – Londres23 de setembro de 1939; nascido Sigismund, mas mudou o primeiro nome em 1878) foi um médico neurologista e psiquiatra criador da psicanálise. Freud nasceu em uma família judaica, em Freiberg in Mähren, na época pertencente ao Império Austríaco (atualmente, a localidade é denominada Příbor, e pertence à República Checa).

Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose no tratamento de pacientes com histeria, como forma de acesso aos seus conteúdos mentais. Ao observar a melhora dos pacientes tratados pelo médico francês Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da histeria era psicológica, e não orgânica. Essa hipótese serviu de base para outros conceitos desenvolvidos por Freud, como o do inconsciente.

Freud também é conhecido por suas teorias do complexo de édipo e da repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento das psicopatologias, através da escuta do paciente. Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana. Sua obra fez surgir uma nova compreensão do ser humano, como um animal dotado de razão imperfeita e influenciado por seus desejos e sentimentos. Segundo Freud, a contradição entre esses impulsos e a vida em sociedade gera, no ser humano, um tormento psíquico.

Freud tinha uma visão biopsicossocial do ser humano. Fatos como a descrição de pacientes curados através do diálogo por Josef Breuer e a morte do colega Ernst von Fleischl-Marxow por dose excessiva do antidepressivo da época, a cocaína, levaram-no ao abandono das técnicas de hipnose e de drogas para criar um novo método: a cura pela fala, ou seja, a psicanálise, que utilizava a interpretação de sonhos e a livre associação como vias de acesso ao inconsciente.

Suas teorias e seus tratamentos foram controversos na Viena do século XIX, e continuam a ser muito debatidos hoje. Sua teoria é de grande influência na psicologia atual e segue se desenvolvendo através de estudos e prática clínica na área, com psicanalistas que vieram depois dele. Estes criaram suas próprias teorias, mas sempre com base nos pressupostos intrínsecos colocados por Freud, como a noção de inconsciente e transferência ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud ).

 

O SURGIMENTO DA PSICANÁLISE

A Psicanálise surge mediante ao olhar atento, curioso e desbravador de uma pessoa que não mediu esforços para descodificar enigmas da mente humana. Diante do cenário desafiador de doenças e de mal-estares, pouco explicáveis, Freud aparece como alguém com coragem suficiente para desafiar seus conceitos sobre si e sobre o ser humano de um modo geral.

A Psicanálise não nasce de um dia para o outro, mas foi desenvolvida de modo cauteloso, sendo fruto da observação e da experimentação. Freud para formular suas ideias tomou a firme decisão de ser radical em seus objetivos e utilizou métodos de modos sistemáticos.

A Psicanálise foi construída de modo cuidadoso, mesmo porque ela se afirmou e se constitui mediante a um novo significado dado a algo que até então não era entendido de maneira profunda, na perspectiva de parte importante e que influencia, de modo impactante, na vida do ser humano: o inconsciente.

Freud, em um insight, muda a conceituação simplicista de inconsciente e eleva sua importância na compreensão dos mecanismos e dos sistemas da mente humana. Ao relacionar as neuroses à realidade da sexualidade, dando ênfase a importância que esta tinha no desenvolvimento humano, em que na infância, o homem e a mulher poderiam mediante suas experiências de caráter sexual nos relacionamentos com os seus referenciais ( figuras de pai e da mãe), definir a personalidade e o bem-estar ou mal-estar com ele ou ela mesma.

Freud sofreu críticas severas com a exposição de suas ideias e teorias, o que não era de si estranhar diante o contexto histórico daquela época. Freud sofre perseguições ferrenhas devido a sua audácia, no bom sentido, de questionar e sugerir modos de lidar com os tabus daquela época.

Perseguições não vinham somente dos que estavam distantes dele, mas também entre aqueles que eram até considerados seus amigos e discípulos houve discórdias e críticas severas ao seu modo de pensar e tratar pacientes. Claro que nem tudo que ele escreveu foi para ele a verdade perene, mas para ser fiel ao seu objetivo manteve-se firme naquilo que para Freud era inquestionável.

Freud apresenta a Psicanálise como ciência e a explica de modo claro e objetivo em suas obras literárias. Seu legado para o conhecimento da mente humana é inquestionável. A história pessoal de Freud e seu olhar investigador para essa (para a história pessoal de Freud) pôde colaborar, de modo relevante, para o surgimento de sua teoria e método revolucionário de compreender e de tratar os traumas e as perturbações na mente humana.

O método da Associação Livre, com certeza, foi um dos grandes insights de Freud, uma maneira nova de tratar pessoas perturbadas em seu interior e que sofriam desconfortos em suas vidas. Depois que descobriu que a hipnose não produzia o efeito preciso e satisfatório, Freud empreendeu um novo passo que deu novo rumo à Psicanálise, que foi a utilização do método da Associação Livre, como também uso das interpretações de sonhos, atos falhos etc.

O contexto de desenvolvimento da Psicanálise, no seu início, foi desafiador e recheado de turbulência, fatos como: a Guerra Mundial, a enfermidade de Freud e a perca de familiares dele, também se apresentam como empecilho, mas não foram suficientes para fazer com que Freud e o movimento Psicanalítico sucumbissem.

Após a morte de Freud, a Psicanálise não morre, mas toma novo vigor e muitos foram e são os colaboradores dessa ciência, ou, se preferir, método de ajudar as pessoas a alcançarem novo patamar vida, ou seja, melhor qualidade de vida. (https://www.amazon.com.br/Psicanalista-Pertinentes-Edson-Carlos-Sena-ebook/dp/B07BZJGXRR).

Espero que você tenha tido um bom proveito dessa leitura. Aproveite e inscreva-se no nosso grupo do Facebook. (Nome do grupo: Psicanalizando-me).

Um forte abraço.

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